Trabalho, trabalho, trabalho...

Ai... não me apetece trabalhar!!! Já alguma vez vos aconteceu? Que disparate... qualquer pessoa que é pessoa já pensou em como estaria melhor a fazer outra coisa do que a queimar horas do dia a fazer algo que, de compensador, só tem mesmo o ordenado ao fim do mês. Hum... Se calhar agora exagerei. Porque há trabalhos compensadores a nível pessoal, é certo. Que nos deixam fazer aquilo que gostamos e que nos permitem aprender e que bla bla bla bla. Tudo isso seria muito mais giro se nos ocupasse apenas... digamos que... vá, 5 a 6 horas diárias. Isso é que era brilhante! Porque depois podiamos partilhar o resto do tempo com aquilo que realmente importa. Ultimamente trabalho 11 horas e chego a casa por volta das 21.30 (se tudo correr bem) e por isso é assim:
- mãe -» 20 minutos por dia
- namorado -» uma hora por dia (ou de 2 em 2 dias)
- amigos -» duas a três horas por semana
- familia -» uma vez por mês (e é só porque tenho uma familia grande e consigo ter sempre um aniversário!)
- saídas à noite -» uma vez por semana, numa semana boa!
Feitas as contas, parece-me que passo mais tempo com a Antónia, Francisca , o André, a Joana, a Sandra, o Marco e o Filipe do que com quem eu preciso. Não digo isto com qualquer tipo de disprimor às pessoas anteriormente referidas! Mas a verdade é que gostava de ter mais tempo para ter tempo para quem me é chegado.
E com tudo isto, já foram consumidos mais uns minutos do meu dia de trabalho. A seguir vou à net ver concertos. E espreitar festivais. E sonhar com viagens. E só depois é que retomo o que tenho para fazer. No mínimo, sou responsável. No máximo, só quero chegar a casa e escutar as vozes de quem me ama. Sabe bem.